Abaixo relataremos três lições que os elevadores nos ensinam, ou ensinaram, sobre design, psicologia e chapéus.
Desde que apareceram em luxuosos hotéis, em meados de 1860, os elevadores conseguiram mudar o mundo.
Antes da chegada dos elevadores, os edifícios não tinham mais do que sete andares. Após sua implantação, começamos a ver imensos arranha-céus.
No princípio.
Antes da invenção dos elevadores, os mais abastados da sociedade eram aqueles que moravam nos andares mais baixos dos edifícios, enquanto os menos abastados moravam no topo (uma vez que era necessário subir escadas para chegar até lá). Já, com os elevadores, o nível de status mudou passando a ter a cobertura dos edifícios como objeto de desejo dos mais abastados.
A etiqueta
Antes da chegada dos elevadores, os homens, bem-apessoados, retiravam seus chapéus sempre que entravam em um ambiente. Porém, em 1903, um relato efetuado pelo New York Post constatou que os elevadores estavam causando um dilema para os homens com relação à etiqueta dos chapéus. Tirá-los ou não tirá-los?
Atualmente, os constrangimentos dentro dos elevadores continuam, porém, em proporções e situações diferentes!
Mesmo com tanta tecnologia, as pessoas ainda são temerosas quando o assunto envolve esse gigante de aço. Mostraremos abaixo as três lições transmitidas pelos elevadores para que todas as dúvidas e medos sejam eliminados.
Lição 1 – Aquilo que mais tememos é também a menos provável de acontecer.
Elevadores que apresentam mau funcionamento não caem. Na verdade, eles tendem a disparar para cima.
O que as pessoas mais temem, ao entrar em um elevador, é a queda livre ao fundo do poço, através do rompimento de um cabo. Porém, se verificarmos os fatos de um incidente como este, a única vez em que isso aconteceu e foi registrado, foi no ano de 1945 quando um piloto errante de um B-25 virou sua aeronave na direção errada acertando o Empire State Building, cortando todos os cabos dos elevadores atingidos.
Neste acidente, uma pessoa caiu do 79° andar diretamente para o subsolo, mas sobreviveu.
Se pensarmos bem, é muito mais provável ficarmos presos dentro de um elevador do que este despencar.
Outro cenário, também muito provável, é o elevador correr descontroladamente em direção ao céu. Isso pode acontecer RARAMENTE, mas, ainda assim, pode acontecer.
O medo do pior incapacita empresas de tentar algo novo, porém, os riscos nunca serão conhecidos se não forem experimentados.
Lição 2 – Acabando com o tédio e olhando para si mesmo.
Quando falamos em passageiros entediados, o questionamento feito é “o que eles melhorariam nos elevadores?”. A resposta unânime para esta questão é “torna-los mais rápidos”.
É comum, principalmente quando a pressa é grande, o acionamento de mais de um elevador para entrar naquele que chegar primeiro e depois, claro, a “reza” para que ninguém entre com você ou que pare em andares antes do seu.
Como resposta a esse tipo de problema, a indústria de elevadores criou o “destino certo do passageiro” – onde você aciona o elevador inserindo exatamente o andar que deseja já no piso térreo.
Mas, as reclamações diminuem? Claro que não! O tédio ainda continua tomando conta dos passageiros que pedem por viagens mais rápidas. Então, qual a solução?
Primeiro uma história…
Um gerente de um prédio em Nova York vinha recebendo tantas queixas sobre os tempos de espera dos elevadores, que encomendou um relatório para verificar a possibilidade de substituí-los. Porém, o resultado desta análise foi considerado financeiramente inviável.
Para tentar sanar o problema, ele convocou uma reunião de sua equipe para discutir esse assunto. Em sua equipe havia um jovem recém-formado em psicologia. Apesar dele não ter se concentrado no desempenho do elevador, ele sabia que as pessoas reclamavam de esperar apenas alguns minutos. Então, ele concluiu que as queixas era uma consequência do tédio.
Pensando nisso, para que as pessoas pudessem ocupar seu tempo de uma forma agradável, ele sugeriu a instalação de espelhos nas áreas de embarque dos elevadores, de modo que aqueles que esperassem, pudessem olhar um para o outro ou para si mesmos sem que parecessem fazer isso. O gerente pegou sua sugestão, efetuou a instalação dos espelhos e, adivinhem, as queixas pararam.
A solução
Em todos os cenários, temos o mesmo relato, a experiência da espera é ruim. Neste caso uma alternativa foi providenciada fazendo com que as pessoas ficassem menos tensas e se distraíssem enquanto esperam.
Lição 3 – A percepção de um consumidor é a sua realidade – ouça e reaja a isso, mas não tente mudá-lo.
O botão “fechar portas” funciona ou é mito?
Nem todos os elevadores possuem, mas quando o têm, é muito comum sermos tentados a pressioná-lo.
Em alguns elevadores, esse botão não faz nada, mas o usuário acredita que, por ter apertado, as portas se fecharam mais rapidamente. É somente uma percepção que leva o usuário a ter “certeza”que o botão fez efeito.
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